DIA 26 DE OUTUBRO – PARALISAÇÃO NACIONAL - MARCHA EM BRASÍLIA EM DEFESA DOS 10% DO PIB PARA A EDUCAÇÃO.
No dia 26 de outubro, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Educação (CNTE) e suas 43 entidades filiadas em todo o Brasil irão fazer
uma mobilização que promete reunir cerca de dez mil pessoas no Planalto
Central. É a 5ª Marcha Nacional em Defesa e Promoção da Educação
Pública, que nesta edição pede 10 mil pelos 10% do PIB para a Educação. O
Brasil investe, hoje, cerca de 5% do PIB no setor.
Para a CNTE, não há dúvidas de que o direito à educação depende de mais
recursos financeiros e de sua melhor aplicação. A meta de investimento
de 10% do PIB visa tirar o atraso no qual a educação
pública brasileira se encontra. Atualmente, é notório o quanto os
educadores estão desestimulados devido à baixa remuneração e à estrutura
precária das escolas.
Motivos para parar não faltam
As muitas paralisações organizadas revelam a dificuldade de interlocução com os governantes para o atendimento das atuais demandas da educação. Somente na rede pública estadual, a CNTE contabiliza doze greves em 2011. Atualmente, a rede estadual do Pará está paralisada.
A longa duração dessas greves chama a atenção. Os professores cearenses voltaram às salas de aula somente após 63 dias e com o compromisso do governo do estado de pagar o piso vinculado à carreira. Em Minas Gerais, os professores permaneceram em greve por 112 dias até conseguirem dar início a um processo de negociação com o governo estadual.
O motivo principal das greves de 2011 é o descumprimento da Lei 11.738/08, que trata do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). Sancionada há 3 anos pelo presidente Lula, a lei ainda não é cumprida integralmente em nenhum estado e município. “Na maioria dos estados e municípios que dizem cumprir o piso, a norma não é seguida como deveria, pois não estruturaram uma carreira para os profissionais", afirma o presidente da CNTE, Roberto Leão.
As muitas paralisações organizadas revelam a dificuldade de interlocução com os governantes para o atendimento das atuais demandas da educação. Somente na rede pública estadual, a CNTE contabiliza doze greves em 2011. Atualmente, a rede estadual do Pará está paralisada.
A longa duração dessas greves chama a atenção. Os professores cearenses voltaram às salas de aula somente após 63 dias e com o compromisso do governo do estado de pagar o piso vinculado à carreira. Em Minas Gerais, os professores permaneceram em greve por 112 dias até conseguirem dar início a um processo de negociação com o governo estadual.
O motivo principal das greves de 2011 é o descumprimento da Lei 11.738/08, que trata do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). Sancionada há 3 anos pelo presidente Lula, a lei ainda não é cumprida integralmente em nenhum estado e município. “Na maioria dos estados e municípios que dizem cumprir o piso, a norma não é seguida como deveria, pois não estruturaram uma carreira para os profissionais", afirma o presidente da CNTE, Roberto Leão.
APLB Sindicado e CNTE
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