Projeto de lei de autoria do poder executivo baiano, já sob análise
na Assembléia Legislativa da Bahia, vai definir reajuste salarial aos
professores da educação básica do Estado, garantindo ganho real da ordem
de 10,64% até 2014. Esse projeto é resultado do acordo assinado pelo
Governo da Bahia, por meio das secretarias estaduais da Educação e da
Administração, com a APLB Sindicato.
Para a maioria dos professores da rede estadual com licenciatura, que
já percebiam salários acima do piso nacional (84% do total), a menor
remuneração será de R$ 1.953,56. Para os professores de nível médio (16%
da rede), a menor remuneração será de $ 1.558,39, com atuação de 40
horas semanais, mantendo o pagamento do piso.
“O reajuste salarial faz parte da política de valorização do
professor, dentro do compromisso do programa Todos pela Escola para
garantir aos estudantes o direito de aprender”, afirma o Secretário da
Educação do Estado, Osvaldo Barreto. Segundo ele, o Governo da Bahia vem
garantindo todos os acordos firmados com a categoria, inclusive
assegurando a oferta de cursos de formação superior para os docentes
tanto da rede estadual como municipais.
“Buscamos atender ao máximo as necessidades da carreira do
Magistério, salvaguardando os limites prudenciais da lei de
Responsabilidade Fiscal. O impacto é significativo e reflete o esforço
do Governo da Bahia em melhorar a qualidade da educação pública”, afirma
o Secretário da Administração, Manoel Vitório.
Plano de carreira - Vale lembrar que a Bahia é exemplo nacional com a
implantação do Plano de Carreira do Professor. Instituído em 2008, o
plano estabelece duas formas de progressão funcional que permitem
reajustes salariais: o avanço vertical automático por titulação,
abrangendo desde a licenciatura até o doutorado, e a progressão
horizontal decorrente da avaliação de desempenho.
Aplicada pela primeira vez em 2010, a Avaliação de Desempenho já
beneficiou 6.335 professores e coordenadores pedagógicos, com aumento
salarial de 15%. O resultado da avaliação auxilia os educadores no seu
próprio desenvolvimento e funciona ainda como instrumento para a
Secretaria da Educação do Estado elaborar os programas de formação de
docentes.
SECOM
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