Após a greve de 115 dias em 2012, os professores da rede estadual da
Bahia paralisam as atividades nesta terça-feira, 27, em protesto contra o
calendário do ano letivo de 2013.
Por conta da diferença na quantidade de dias em greve entre as escolas
baianas, o governo do estado aprovou dois calendários diferentes, um com
início em março e outro, em abril. O Sindicato dos Trabalhadores em
Educação do Estado da Bahia (APLB) reprova a decisão e reivindica uma
data única.
A categoria se reúne em assembleia nesta terça, às 9h, no Ginásio dos
Bancários (Aflitos), para defender a proposta, além do reajuste salarial
- aprovado em 14% pela Câmara Municipal nesta segunda-feira, 26 - e das
reivindicações que não foram atendidas após a greve deste ano. "Não
podemos realizar a matrícula e ter férias em períodos diferentes, por
isso defendemos o calendário único. Também aprovamos uma mobilização
permanente para cobrar os pleitos que não foram atendidos no final da
greve", afirma Ivana Leony, diretora social da APLB.
A Tarde
0 Comentários