Nos séculos 15 e 16, os aventureiros europeus tinham um ótimo motivo
para arriscar a vida no mar: muito dinheiro. As novas rotas comerciais,
abertas com as viagens de descobrimento em direção ao Sudeste Asiático e
às Américas, garantiam fortunas com a venda de especiarias, condimentos
que melhoravam o gosto da comida e garantiam sua preservação. O que os
exploradores e comerciantes não sabiam é que, além de cravo,
noz-moscada, pimenta e gengibre, eles encontrariam uma série de outros
sabores. Por sua vez, os moradores dos lugares ocupados não conheciam
muitas das comidas trazidas nas embarcações. Começava assim uma
verdadeira revolução gastronômica. "Pela primeira vez, todos os povos da
Terra entravam em contato, abrindo um intercâmbio generalizado dos
gêneros de todos os continentes", afirma o professor de história da
Universidade de São Paulo, Henrique Carneiro, no livro Comida e Sociedade – Uma História da Alimentação.
VAIVÉM DE SABORES
A origem e o destino dos principais alimentos
PIMENTÃO
Originário da América, foi levado para a Espanha. Dali chegou à Hungria, onde passou a ser usado como matéria-prima para a páprica. Também fez sucesso na Tailândia, na Coréia, na Índia e em vários países africanos.
BATATA
Era consumida nos Andes, onde hoje ficam o Equador e o Peru. Descoberta pelos espanhóis, foi plantada na Galícia, na península Ibérica e na Itália. Só depois se difundiu no resto da Europa e na Ásia.
MILHO
Veio da América Central e foi cultivado em Portugal. Logo estava nas mesas do sul da França e do norte da Itália, onde foi usado para fazer fubá. Depois de chegar à Ásia, tornou-se comum na culinária oriental.
TOMATE
Assim como a mandioca, o abacaxi e o mamão, partiu das Américas e acabou na Ásia, após passar pela Europa. Esses alimentos faziam tanto sucesso no Oriente que acabaram usados como moeda.
ABACATE
Ao lado do cacau e do feijão, é um alimento típico da América Central que conquistou o gosto europeu. O cacau, que entre os astecas era consumido salgado e com pimenta, passou a ser cozinhado com açúcar.
LARANJA
Muitas frutas de sabor e aroma exóticos para o paladar dos europeus foram descobertas na Ásia. É o caso da laranja e da manga, que, da península Ibérica, acabaram introduzidas no resto do continente e nas Américas.
UVA
Como o trigo e o azeite, tinham grande valor na região do Mediterrâneo. Tornaram-se os alimentos simbólicos para o cristianismo e se alastraram pelo mundo. Hoje, vinhos e pães são consumidos em todo lugar.
ESPECIARIAS
A noz-moscada, o cravo e o gengibre eram comprados na Indonésia. A primenta-do-reino vinha do sul da Índia e a canela, do Ceilão, atual Sri Lanka. Os produtos eram reunidos em Goa, de onde partiam rumo a Lisboa.
VAIVÉM DE SABORES
A origem e o destino dos principais alimentos
PIMENTÃO
Originário da América, foi levado para a Espanha. Dali chegou à Hungria, onde passou a ser usado como matéria-prima para a páprica. Também fez sucesso na Tailândia, na Coréia, na Índia e em vários países africanos.
BATATA
Era consumida nos Andes, onde hoje ficam o Equador e o Peru. Descoberta pelos espanhóis, foi plantada na Galícia, na península Ibérica e na Itália. Só depois se difundiu no resto da Europa e na Ásia.
MILHO
Veio da América Central e foi cultivado em Portugal. Logo estava nas mesas do sul da França e do norte da Itália, onde foi usado para fazer fubá. Depois de chegar à Ásia, tornou-se comum na culinária oriental.
TOMATE
Assim como a mandioca, o abacaxi e o mamão, partiu das Américas e acabou na Ásia, após passar pela Europa. Esses alimentos faziam tanto sucesso no Oriente que acabaram usados como moeda.
ABACATE
Ao lado do cacau e do feijão, é um alimento típico da América Central que conquistou o gosto europeu. O cacau, que entre os astecas era consumido salgado e com pimenta, passou a ser cozinhado com açúcar.
LARANJA
Muitas frutas de sabor e aroma exóticos para o paladar dos europeus foram descobertas na Ásia. É o caso da laranja e da manga, que, da península Ibérica, acabaram introduzidas no resto do continente e nas Américas.
UVA
Como o trigo e o azeite, tinham grande valor na região do Mediterrâneo. Tornaram-se os alimentos simbólicos para o cristianismo e se alastraram pelo mundo. Hoje, vinhos e pães são consumidos em todo lugar.
ESPECIARIAS
A noz-moscada, o cravo e o gengibre eram comprados na Indonésia. A primenta-do-reino vinha do sul da Índia e a canela, do Ceilão, atual Sri Lanka. Os produtos eram reunidos em Goa, de onde partiam rumo a Lisboa.
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