Plano Nacional de Educação (PNE) tem mais de 130 sugestões; deve ser instalada comissão presidida por Gastão Vieira (PMDB-MA)
Vetada pela administração Lula, a destinação de 50% dos recursos do
Fundo Social do pré-sal para a área de ensino pode ressuscitar na Câmara
dos Deputados, sob a forma de emenda ao novo Plano Nacional de Educação
(PNE).
Entidades aguardam o retorno do PNE à pauta legislativa para pressionar as autoridades a aceitar as mais de 130 sugestões ao projeto de lei, como a elevação do investimento público em educação dos atuais 5% para 10% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2020 - o Executivo prevê 7%. O objetivo é tornar o plano mais ambicioso e encurtar os prazos de algumas das metas estabelecidas pelo governo para o decênio 2011-2020.
Entidades aguardam o retorno do PNE à pauta legislativa para pressionar as autoridades a aceitar as mais de 130 sugestões ao projeto de lei, como a elevação do investimento público em educação dos atuais 5% para 10% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2020 - o Executivo prevê 7%. O objetivo é tornar o plano mais ambicioso e encurtar os prazos de algumas das metas estabelecidas pelo governo para o decênio 2011-2020.
Uma comissão especial presidida pelo deputado Gastão Vieira (PMDB-MA)
deverá ser instalada na próxima quarta-feira para cuidar do PNE. A
versão encaminhada por Lula ao Congresso no final do ano passado contém
dez diretrizes e 20 metas - entre elas, a erradicação do analfabetismo.
Prevê "destinar recursos do Fundo Social ao desenvolvimento do ensino", sem determinar uma porcentagem, e "ampliar progressivamente o investimento público em educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7%" do PIB.
Prevê "destinar recursos do Fundo Social ao desenvolvimento do ensino", sem determinar uma porcentagem, e "ampliar progressivamente o investimento público em educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7%" do PIB.
"Os movimentos sociais e as entidades representativas de ensino
superior já nos têm procurado para marcar audiência e propor alterações.
Devemos chegar ao final com quase 300 emendas", diz o deputado. Segundo
Vieira, a criação de uma comissão especial deve acelerar o andamento do
projeto de lei na Casa. Depois de aprovado pelos deputados, o texto
segue para o Senado. O MEC disse ao Estado que "está confiante na sua
tramitação".
Para a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), o PNE
deveria apresentar objetivos mais ambiciosos. "A meta de 7% do PIB
caberia dez anos atrás, hoje é preciso mais", diz o presidente da UBES,
Yann Evanovick. Em março, representantes da UBES e da União Nacional dos
Estudantes (UNE) se reuniram com a presidente Dilma Rousseff para
apresentar as emendas.
É preciso ser mais coerente com as necessidades educacionais
brasileiras, avalia Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional
pelo Direito à Educação, que reúne 200 grupos. A entidade critica a
"timidez da meta de investimentos em educação pública" e sustenta que
essa "é a maior deficiência da atual proposta do Executivo". As
informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Agência Estado
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