Concurso Público: o silêncio tem preço!

Qualquer candidato a um concurso público deve procurar estudar com antecedência aqueles assuntos que, muito provavelmente, estarão presentes na prova. Quem é da área de educação normalmente sabe que deve priorizar a própria disciplina, LDB, PCN e demais leis voltadas para a área. No entanto, todo concurso tem suas particularidades, pois dependendo da empresa, ou até quando se trata da mesma, os editais mudam e sempre há algo novo/diferente que merece atenção do pretendente ao cargo.

Citei a educação, pois é mais que certo que a maioria dos cargos disponíveis, num provável novo concurso da Prefeitura de Xiquexique, serão para essa área. Mas, e aquelas pessoas que pleiteiam cargos em outras áreas do serviço público municipal? Quais cargos concorrer? Quais assuntos estudar? Como planejar os estudos se existe total silêncio a respeito?

Provavelmente, alguns dirão que não existe a obrigação de informar nada antes do edital, o que é uma verdade. No entanto, o bom senso e os inúmeros exemplos mostram os responsáveis por diversos concursos adiantando informações, com o intuito de facilitar "a vida" dos concurseiros. Exemplo recente foi do ministro da Previdência Social, que anunciou a data do edital para o INSS, bem como a quantidade de vagas para cada cargo, com dois meses de antecedência.

Por fim, o pior de tudo isso é ver o silêncio de TODOS os interessados no concurso público, perante essa situação. Murmurar e falar pelos cantos tornou-se prática comum, mas a voz que se cala é porque não quer ser ouvida e, assim sendo, não será respeitada.

Concurso público é um direito, e um dever, na mesma medida em que você colocar em prática a sua cidadania.

“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”. Martin Luther King