A comunidade acadêmica da Universidade do Estado da Bahia reafirma, mais uma vez, sua posição de liderança regional.
Pesquisa internacional registra a UNEB
como a primeira colocada entre as universidades estaduais das regiões
Norte e Nordeste no ranking de IES da América Latina.
Quando consideradas todas as
instituições de ensino superior das duas regiões, a UNEB alcança a
quinta posição, atrás apenas das universidades federais de Pernambuco
(Ufpe), da Bahia (Ufba), do Ceará (UFC) e do Rio Grande do Norte (Ufrn).
No Brasil, a UNEB aparece em 39º lugar entre todas as IES, enquanto na América Latina está em 175ª colocação.
O ranking QS Top Universities foi
elaborado pela Quacquarelli Symonds (QS) a partir de dados publicados
no mês de setembro pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE), que reúne 34 países.
Este é o primeiro estudo da QS –
organização internacional de pesquisa educacional – que contempla apenas
universidades latino-americanas.
O Brasil conta com 64 universidades
entre as 200 melhores da AL; da Bahia, aparecem apenas a Ufba (42º lugar
no ranking da AL) e a UNEB (175º).
Na pesquisa, foram avaliados quesitos
como reputação acadêmica, reputação de empregabilidade, corpo discente,
professores com doutorado, artigos publicados, citações por artigo e
impacto na internet.
R$ 30 milhões em pesquisa e pós-graduação
A posição de destaque da UNEB no ranking
QS Top Universities foi celebrada pelo reitor Lourisvaldo Valentim, que
parabenizou o esforço conjunto de toda a comunidade acadêmica nos 24
campi da universidade para esse resultado.
“Estamos todos de parabéns: estudantes,
professores, pesquisadores, servidores e gestores, todos contribuem com
sua parte para esse expressivo crescimento da nossa instituição, que
começa a figurar com destaque em estudos internacionais sobre excelência
acadêmica”, avaliou Valentim.
O reitor destacou alguns números que
explicam o desenvolvimento da UNEB. “Desde 2006, investimos cerca de R$
30 milhões na pesquisa e na pós-graduação stricto sensu”.
Atualmente a universidade, disse
Valentim, possui cerca de 500 grupos de pesquisa em todos os campi,
totalizando 1,2 mil pesquisadores. “Nossas pesquisas já são reconhecidas
em áreas de ponta, como robótica, games educativos, agricultura
irrigada, e outras”.
“Em 2005, tínhamos apenas um mestrado.
Hoje, temos 13 mestrados e três doutorados. Outros quatro cursos de
pós-graduação stricto sensu devem ser aprovados pela Capes (MEC) este
ano”, lembrou o gestor.
O reitor salientou ainda que, em 2005, a
universidade possuía apenas 180 docentes com doutorado. “Hoje, temos
793 professores doutores, correspondendo a 70% do corpo docente. E mais
128 doutorandos devem obter o título ainda em 2011”.
A meta da administração da UNEB, disse
Valentim, é que todos os docentes da instituição obtenham título de
mestrado ou doutorado até 2013.
O reitor enfatizou, por fim, o investimento da Editora UNEB (Eduneb): “Publicamos mais de 150 títulos por ano”.
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