O governo do Estado da Bahia e o movimento sindical dos professores
divergem sobre a legalidade do corte do ponto de grevistas. A falta de
entendimento prejudica 1,1 milhão de estudantes e deve mudar o
calendário das escolas estaduais, interferindo na rotina de milhares de
famílias no Estado. O presidente da APLB – Sindicato, Rui Oliveira,
afirma que haveria decisão no Supremo Tribunal Federal (STF) que daria
amparo à tese da categoria. Para o secretário estadual de Administração,
Manoel Vitório, o movimento foi julgado ilegal pelo Tribunal de Justiça
e o ponto de quem não trabalha será cortado. “A contraprestação do
salário é o trabalho e os descontos na folha de pagamento serão feitos
para os professores que não trabalharem. Já os que estão dando aula,
suas folhas correrão normalmente”. Ele informa que o professor que
deixar a greve e começar a cumprir seu trabalho, voltará a ser
remunerado..“Este reajuste vai causar um impacto de R$ 412 milhões na
folha do governo que não pode cumprir estas expectativas por não ter
recursos para tal”, declarou. (A Tarde)
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