Mais de mil Professores grevistas acampam no prédio da Assembleia
Legislativa, localizado no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em
Salvador, durante a manhã desta quinta-feira, 19, para discutir a
equiparação do piso da categoria ao determinado pelo Ministério da
Educação (MEC)
A classe ocupa o local desde quarta, 18, e não tem previsão para
abandonar o local. Os grevistas cercarm a entrada do prédio da
Governadoria do Estado, o que fez com que a polícia instalasse uma
barreira na frente do edifício.
Os professores protestam contra o que consideram uma quebra no acordo do governo estadual do reajuste do Piso Nacional com percentual de 22,22%. Além dissso, eles alegam que a categoria sofreu um retrocesso pelo desestímulo ao aperfeiçoamento profissional, cobram, o que segundo eles, seriam justos aumentos salariais e pressionam deputados a não aprovar projeto do governo que acaba com benefícios de professores com nível médio.
Os professores protestam contra o que consideram uma quebra no acordo do governo estadual do reajuste do Piso Nacional com percentual de 22,22%. Além dissso, eles alegam que a categoria sofreu um retrocesso pelo desestímulo ao aperfeiçoamento profissional, cobram, o que segundo eles, seriam justos aumentos salariais e pressionam deputados a não aprovar projeto do governo que acaba com benefícios de professores com nível médio.
Corte do ponto - Em nota oficial divulgada no site
da Secretaria de Educação, o governo informou que "o piso para os
professores com curso superior na Bahia é mais alto do que em estados
mais desenvolvidos economicamente, como São Paulo e Rio, e que a
categoria recebeu, nos últimos três anos, 30% de aumento salarial acima
da inflação".
Além disso, a Secretaria de Educação do Estado informou que vai cortar o ponto dos professores grevistas, baseada na decisão da Justiça que, na última sexta-feira, decretou a ilegalidade da paralisação dos docentes.
Além disso, a Secretaria de Educação do Estado informou que vai cortar o ponto dos professores grevistas, baseada na decisão da Justiça que, na última sexta-feira, decretou a ilegalidade da paralisação dos docentes.
A Secretaria emitiu comunicado convocando os professores a retornar
às unidades de ensino imediatamente, mas a Associação dos Professores
Licenciados da Bahia (APLB) entrou com uma liminar contra a decisão e
ameaça manter a greve até que o reajuste seja concedido.
"Não tem greve ilegal, não existe greve ilegal. O que o governo
conseguiu foi uma liminar, mas nós também estamos correndo atrás", disse
Rui Oliveira, presidente do sindicato.
Os sindicalistas do APLB disseram que a adesão à greve é de 80% em todo o Estado. Eles afirmam que mais de um milhão de alunos estão sem aulas na Bahia.
Os sindicalistas do APLB disseram que a adesão à greve é de 80% em todo o Estado. Eles afirmam que mais de um milhão de alunos estão sem aulas na Bahia.
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