Obs: e tem gente que ainda reclama...
O Ministério da Educação (MEC) estuda prorrogar o prazo para que professores da rede pública possam se inscrever em cursos
de formação continuada oferecidos pelo governo federal em parceria com
instituições públicas de ensino superior. O prazo termina domingo (29),
mas até esta quinta (26) apenas 11% das 86 mil vagas ofertadas tinham
sido solicitadas.
Lançado em 2009, o Plano
Nacional de Formação de Professores tem como objetivo capacitar docentes
que não têm a formação mínima exigida por lei – ou não fizeram o ensino
superior ou cursaram graduação em áreas diferentes daquela que
lecionam. Para os que já concluíram essa etapa, são ofertadas vagas em
cursos de capacitação
ou atualização – presenciais, semipresenciais ou a distância – em
universidades públicas. Mas a demanda está aquém do que foi planejado
pelo ministério.
“No caso da formação continuada, há um
componente diferente porque o professor não sabe que curso fazer, a
multiplicidade de cursos é muito grande e às vezes isso acaba sendo um
entrave porque o professor não localiza o que gostaria de fazer”,
acredita Helena de Freitas, assessora da Secretaria de Educação Básica
do MEC.
A inscrição do professor deve ser feita pelo diretor da
escola com base em um levantamento de qual é a demanda por formação
daquela equipe. A lista dos cursos disponíveis, com informações sobre a
duração e o conteúdo de cada um deles, está disponível na Plataforma Freire (http://freire.mec.gov.br/index-static).
É lá que o diretor da escola fará a inscrição de seus profissionais que
deverão, posteriormente, confirmar o interesse em participar do curso.
No
Amazonas e Distrito Federal, menos de 1% das vagas disponibilizadas
tinham sido solicitadas pelas escolas até quinta-feira. Pernambuco Rio
de Janeiro e Roraima também apresentavam percentuais inferiores a 3%.
Sobram oportunidades em todos os estados: a maior procura está em São
Paulo, onde 45% das vagas foram solicitadas pelas escolas.
Segundo
Helena de Freitas, o ministério estuda se fará algumas mudanças na
oferta. É preciso, em diálogo com os municípios, identificar se os
cursos estão em sintonia com aquilo que a rede precisa e se os temas são
de interesse do professor. As capacitações são variadas: há formação em
áreas de conhecimento específicas, como história e geografia, ou em
temas mais amplos como direitos humanos e educação ambiental.
“Estamos
avaliando o que leva o professor a não procurar a formação continuada,
pode ser que muitos estados já trabalhem com ações semelhantes. São
muitas variáveis que estão interferindo, não acho que haja desinteresse,
mas pode ser que não haja motivação do professor em relação a esses
cursos”, afirma.
Outro fator que pode explicar a baixa procura é a
carga horária do professor: o MEC incentiva que a Secretaria de
Educação flexibilize os horários dos profissionais para que eles possam
frequentar os cursos.
“É importante consolidar o sistema
de formação, mas dentro de uma carreira. Enquanto o professor não tiver
um plano de carreira, ele não vai ver uma perspectiva de
desenvolvimento ao fazer um curso como esse. Ele pensa se vai abrir mão
ou não do fim de semana para fazer essa capacitação”, aponta Helena.
Diretores
e professores interessados nos cursos oferecidos devem acessar a
Plataforma Freire para fazer a inscrição, que depois será validada pela
Secretaria de Educação à qual estão vinculados.
A Tarde
3 Comentários
tenho magisterio,mas ñ estou em sala de aula.ja q muitos professores ñ estao querendo fazer este curço o governo deveria seder as vagas pras pessoas q querem de verdade como eu.
ResponderExcluircurço? seder? melhor voltar pra sala de aula, mas como aluno!
ResponderExcluirO curso da platafoma freire é uma roubada,o curso era para 3 anos já vem se arastando por 4 anos e não tem previsão para o terminar,sou aluno da uneb de serrinha e digo não vale a pena.
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