Ter aptidão para cuidar de outras pessoas deve ser a principal
característica de quem decide trabalhar na área de enfermagem.
Profissional de nível superior, o enfermeiro tem seu foco no cuidado e
no paciente. Além disso, deve estar preparado para atuar em grupo, com
médicos e fisioterapeutas, a se manter atualizado e a liderar equipes.
“A relação com os pacientes deve ser respeitosa, próxima e de
confiança”, explica a gerente de enfermagem do hospital Copa D’Or,
Sandra Campos de Oliveira Antunes. Além de trabalhar em hospitais, o
enfermeiro pode ainda prestar consultoria, dar aulas e até ser
representante de laboratórios.
“O mercado para o enfermeiro é bom. Temos várias oportunidades. Não
precisamos hoje ficar apenas praticando a assistência. Existe uma área
bastante ampla e com locais onde você pode exercitar sua profissão de
maneiras diferentes. Existe bastante oportunidade para o profissional”,
disse Sandra.
Há seis anos no Copa D’Or, a enfermeira responsável pela área de
educação continuada do hospital, Raquel de Oliveira Gomes, afirma que
muitos profissionais em início de carreira têm dificuldade para aplicar o
conhecimento teórico à prática. Por isso, sugere que façam cursos e
estudem em casa.
“Apesar de o mercado de trabalho ter uma grande gama de vagas, em
contrapartida têm muitos enfermeiros querendo esses lugares. A pessoa
precisa ser diferente. Hoje em dia não basta ter só a faculdade. Tem que
ter outros cursos. Estudar em casa. Tem que se dedicar. Não basta ser
enfermeiro. Tem que ser um bom enfermeiro”, disse Raquel.
No Copa D’Or, por exemplo, o enfermeiro só começa a trabalhar com
pacientes depois que passa por um treinamento na área de educação
continuada, segundo Sandra.
Para quem quer entrar na área, a enfermeira diz que a melhor maneira é
começar pela residência. Nessa espécie de estágio, o profissional
exercita o que aprendeu na universidade sob a supervisão de um
enfermeiro mais experiente.
A escolha da universidade também conta no currículo. “No hospital, no
momento da preparação, conseguimos perceber a diferença do nível de
preparo de alguns profissionais com relação à formação que têm. As
pessoas têm de se informar sobre a universidade”, disse Sandra.
G1
1 Comentários
Legal!
ResponderExcluirVou fazer um trabalho parecido com as turmas do 3º ano noturno.